A alta no preço do cacau tem gerado um otimismo aos produtores do fruto na região. Símbolo da rica história de Ilhéus, o cacau atingiu um recorde de quase meio século, triplicando em um ano o seu valor. Para Valderico Júnior, pré-candidato a prefeito pelo União Brasil, o momento é oportuno para a valorização da matéria-prima e para o estímulo ao cultivo:
"Cacau é o nosso fruto de ouro. Representa nossa cidade, representa a nossa história. Nesse momento de retomada do seu valor, deve ser mais do que nunca tratado de maneira séria pela gestão pública. É preciso investir em tecnologia, equipamentos, transporte e sustentabilidade".
De fato, segundo especialistas, a escalada no preço da amêndoa deve gerar um impacto positivo em diversos setores da economia, possibilitando mais empregos diretos e indiretos. Com sua relação histórica com o cacau, Ilhéus ocupa uma posição privilegiada para o crescimento em diversos setores.
"O ganho que nossa cidade pode ter aproveitando essa valorização do cacau é enorme. O fortalecimento da agricultura vai impulsionar a economia, o comércio e o turismo, com roteiros ligados ao chocolate e à cultura cacaueira. Temos que apostar no potencial do cacau para transformar a realidade de Ilhéus e região. Dias melhores estão por vir!", enfatiza Valderico.
O cenário também é animador para as fábricas de chocolate locais. A alta do cacau vai agregar valor aos produtos, permitindo maiores lucros às mais de 100 marcas de chocolates da região.
No dado mais recente, desta sexta-feira (17), a arroba do cacau está avaliada em R$ 600. A subida dos últimos meses começou com o mau tempo na África Ocidental, onde grande parte do cacau do mundo é cultivado. Outras regiões produtoras, como o Sul da Bahia, devem aproveitar a migração dos compradores.