Ilhéus, BA – O Partido Liberal (PL) em Ilhéus vive uma verdadeira implosão interna, e o responsável por esse cenário caótico tem nome: Thiago Martins. Mesmo diante de uma onda de críticas de filiados e ex-candidatos a vereador, o dirigente mantém um silêncio que soa como desprezo pelos quadros da legenda.
Martins, que comanda o partido de forma autoritária e isolada, tem ignorado o crescente descontentamento dentro da sigla. Segundo membros ouvidos pela reportagem, o PL deixou de ser um espaço de construção política coletiva para se transformar em um instrumento a serviço dos interesses pessoais do seu líder local.
“Tudo gira em torno dele. Não há reunião, não há diálogo, não há participação. O partido foi sequestrado por um projeto de poder individualista”, desabafou um filiado, que pediu anonimato por temer retaliações.
A falta de transparência e a condução arbitrária das decisões têm afastado militantes e esvaziado a sigla em um momento crucial do calendário eleitoral. Nos bastidores, muitos já falam em debandada e até em ruptura formal com o grupo de Martins.
O silêncio do dirigente diante da revolta generalizada não só revela despreparo político, como também desrespeito à base que sustenta o partido. Caso não haja uma intervenção urgente, o PL de Ilhéus caminha a passos largos para a irrelevância nas próximas eleições.