Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Reprodução/STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) acatou, nesta segunda-feira (26), o requerimento enviado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e abriu um inquérito contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O presidente da corte tornou Alexandre de Moraes o relator do caso, que colocou o caso sob sigilo.
Paulo Gonet, procurador-geral da República, afirmou que o deputado vem tentando aplicar sanções aos ministros do STF, PGR e à Polícia Federal (PF), juntamente ao governo dos Estados Unidos.
“As publicações se dão, sobretudo, em postagens em redes sociais, que reverberam em outros canais de mídia, bem como em entrevistas diretas a veículos de imprensa”, escreveu Gonet.
Ainda segundo o procurador, ele afirma que as ações tomadas pelo parlamentar são respostas à denúncia que ocorre no STF apontando o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
“Há um manifesto em tom intimidatório para os que atuam como agentes públicos, de investigação e de acusação, bem como para os julgadores na ação penal, percebendo-se o propósito de providência imprópria contra o que o Sr. Eduardo Bolsonaro parece crer ser uma provável condenação”, concluiu o PGR.
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