O governo de Valderico Junior parece ter encontrado sua marca: a divisão e o espírito de perseguição. O que se vê na sua base governista é uma turma mais preocupada em atacar do que em construir. Essa postura revela não apenas imaturidade política, mas um amadorismo que compromete os rumos da administração.
Na política, quem entende do jogo sabe: é preciso somar, agregar, dialogar. O prefeito, no entanto, parece ter escolhido o caminho oposto — o da exclusão e da retaliação. O resultado? Um início de mandato já manchado pelo desgaste, pela falta de rumo e pela influência de vozes despreparadas que o cercam.
Pelo caminhar da carruagem, é difícil prever se esse governo chegará ao fim dos quatro anos com estabilidade. Torcemos para que sim — para o bem do município. Mas é preciso que o prefeito busque urgentemente o caminho do amadurecimento político, antes que seja tarde demais.
O mais preocupante é que essa perseguição e divisão não estão apenas fora do governo — estão dentro dele. Um grupo interno, em vez de colaborar, se ocupa em enfraquecer e disputar espaços como se o poder fosse um fim em si mesmo. Se nada mudar, o maior derrotado será o povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário